Arranca-me do peito esta dor
Oh, mão tão pesada que prega a justiça
Faça valer-te o nome, desfazendo a injustiça
Matando-me esta dor e arrancando-me esta vida
Viver sem ela é purgar eternamente
Vagando em gélidas planícies
Sem rumo nem razão
Apenas esta dor me acompanha
Antes não o fizesse
Rouba-me as horas, rouba-me os dias, rouba-me os sonhos
Tortura-me aos poucos queimando-me a alma
Afogando-me neste mar de desespero e solidão
Quisera eu ter a força e a coragem
Para salvar-me deste inferno, tirando-me deste lago de chamas
Mas roubaste-me a força que sempre orgulhei-me de ter
Tornando-me um fraco, não mais que inválido, sem saber mais quem sou
Sem querer ser alguém, quero apenas esquecer o que um dia já fui.
Tira-me a vida, mata-me a alma, me arranque este amor.
-Daniel Trefilio Pereira de Carvalho,
São José dos Campos, 14 de Agosto de 2001
Let there be light....
Esse blog que até então não tinha serventia alguma acabou de ganhar um função, vai servir, pelo menos, pra guardar textos antigos meus. É possível sim que com um pouco de sorte esse blog se torne algo produtivo, ainda que não reprodutivo, mas por hora fica servindo de arquivo mesmo.
Foda-se o mundo que eu não me chamo Raimundo...
Antes que eu me esqueça, a maioria desses textos me dão nauseas só de reler, mas eu não vou ser hipócrita a ponto de renegar meu passado sombrioooo [uivos e barulho de ondas se chocando contra um penhasco]
Foda-se o mundo que eu não me chamo Raimundo...
Antes que eu me esqueça, a maioria desses textos me dão nauseas só de reler, mas eu não vou ser hipócrita a ponto de renegar meu passado sombrioooo [uivos e barulho de ondas se chocando contra um penhasco]
domingo, 1 de junho de 2008
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