Let there be light....

Esse blog que até então não tinha serventia alguma acabou de ganhar um função, vai servir, pelo menos, pra guardar textos antigos meus. É possível sim que com um pouco de sorte esse blog se torne algo produtivo, ainda que não reprodutivo, mas por hora fica servindo de arquivo mesmo.

Foda-se o mundo que eu não me chamo Raimundo...

Antes que eu me esqueça, a maioria desses textos me dão nauseas só de reler, mas eu não vou ser hipócrita a ponto de renegar meu passado sombrioooo [uivos e barulho de ondas se chocando contra um penhasco]

terça-feira, 17 de junho de 2008

Influência do Jazz

Influência do Jazz

17 06 2008

A vida costuma ser bem simples quando nós paramos de nos preocupar com o que não vale a pena. Nos resta diferenciar o que vale do que não vale a pena. Honestamente eu costumo dar valor demais a coisas que nem deveriam ser lavadas a sério, e só percebo isso quando já é tarde demais, já estou me desesperado achando que o mundo vai acabar em um cataclísma “ultra-violeta”, uma hecatombe ou coisa assim (o “ultra-violeta” é piada interna).

Que nada! Eu sempre digo que cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é, mas eu me esqueço de mencionar que os nossos problemas só são tão grandes quanto nós queiramos que sejam, eles assumem a proporção que nós damos a eles. Não adianta achar que os maiores problemas do mundo são os nossos pois nós é que temos que resolve-los. Problema é coisa de quem não tem mais o que fazer da vida. Já viu pedreiro estressado? Empregada doméstica? Já parou pra pensar o quanto essas pessoas ralam, trabalham, suam e sofrem pra dar um vida um pouquinho mais digna que seja pros seus filhos, irmãos, pais? Eles estão sempre na lida e dificilmente você os vê reclamando que o trabalho os esta deixando estressados, que eles precisam de terapia. Terapia é coisa de rico que tem tempo livre pra pensar bobagem.

Eu não to dizendo que eles não tenham problemas, só to dizendo que os problemas deles estão diretamente ligados a falhas de outros. Eles tem problemas de saúde por que não tem médico suficiente na rede pública, eles tem problemas de saneamento por que as obras nunca acabam, eles tem problemas de escolaridade por que livro é luxo e professor no Brasil é menos valorizado que um saco de babatas (batata pelo menos você pode assar) e ainda assim eles só reclamam dessas coisas quando a situação fica realmente insustentável.

Hoje foi um dia em que muita gente deixou a modéstia de lado. A Esquadra Azzurra meteu 2×0 em Les Bleus (fora o show), a França não se achou no campo e pra piorar ainda cometeu erros banais. A Itália simplesmente tripudiou em cima dos adversários que entraram em campo querendo uma revanche pela copa do mundo. Pois é, não foi dessa vez. Depois no meio de uma canja musical (muito boa por sinal e a Jéssica perdeu por que foi pra Maringá ao invés de vir pra Campinas) um gringo pianista cujo nome eu infelizmente não sei para dar os devidos créditos me solta algo como “vai tocando que eu acompanho”. Eu senti uma firmeza tão grande naquilo que eu pensei “esse cara não tem modéstia, mas é porque ele não precisa!!!”. Eu acompanho!?!?!?!? O cara deu um show a parte, começando pelo fato que em menos um minuto de música ele já tinha pego toda a harmonia e na hora do solo de teclado a improvisação dele foi, de longe, melhor do que as de quem já conhecia a música.

A gente se preocupa demais com problemas simples, apenas por que não estamos acostumados a improvisar. Isso é claro! Se não sabe invente! É por isso que as pessoas mais simples não reclamam de problemas, porque elas já estão tão acostumadas a ter que improvisar que isso virou procedimento padrão. Nós deveríamos seguir esses exemplos. O exemplo da Itália de, mesmo tendo ganhado a última copa não menosprezar os desafios e jogar dando o máximo sempre; o exemplo dos que menos têm, pois são os que mais produzem riqueza, os que tem menos na mesa e ainda assim não desanimam; o exemplo dos músicos que não se importam se conhecem ou não o que vão tocar, eles simplesmente tocam adaptando o que sabem às circunstâncias que vou proporcionar o resultado que buscam.

Não adianta ficar fazendo planos, ficar pensando em evitar problemas, ficar tentando fugir das situações difíceis. Elas sempre vão aparecer pra frustar nossos planos, com imprevistos e vão nos perseguir em qualquer lugar que estejamos.

A grande solução pra vida é a arte do improviso, façamos como o grande Carlos Lyra. Nós não precisamos de soluções prontas pra tudo, só precisamos de um pouco de criatividade, o que falta pra felicidade é só uma influência do jazz.

PS.: Como últimas palavras eu queria dizer que eu sempre cumpro minhas promessas e dessa vez o fiz na base do improviso. Eu cheguei em casa pensando em escrever algo mais centrado ao redor de outro tema e vim com o título pronto, “All That Jazz”. O fato é que em meio as digressões que foram surgindo eu resolvi entrar na brainstorm e deixar rolar, mas ainda assim eu vou dedicar esse post pra Jéssica como eu havia prometido e jogando a modéstia de lado, porque eu achei que ficou muito melhor da forma que saiu, totalmente diferente do que eu havia planejado. Como diria uma amiga minha “desencana que a vida engana”. Ta na dúvida do que fazer improvisa, é sempre melhor do que esperar a solução. Beijo Jéssica, paguei minha dívida, falta você pagar as suas.

domingo, 15 de junho de 2008

Dilatação do espaço-tempo...

O ser humano tem uma capacidade incrível de funcionar com o que eu gosto de chamar de “efeito-âncora”. Quando escrevendo código html tem uma função (ou qualquer outra linguagem, pode até mudar a sintaxe mas a função existe em todas) chamada de ancoramento na qual você cria uma referência e põe atalhos no documento que direcionam direto pra aquela referência, pois é, nossa memória funciona exatamente assim.

Certas ocasiões, períodos das nossas vidas, pessoas acabam ficando na nossa memória através de referências indiretas, comigo isso acontece especialmente de duas formas, música e perfumes, não necessariamente nessa ordem de prioridade. A diferença é que perfumes me lembram sempre de pessoas e um dado perfume direciona exclusivamente para uma única pessoa e se por acaso eu lembrar dessa pessoa involuntariamente na mesma hora se estabelece a relação com aquele perfume (sim eu tenho memória olfativa embora me chamem de mentiroso), é uma função bijetora.

Já com música a coisa muda de figura. Músicas costumam se relacionar com dados períodos das nossas vidas, meio que por uma relação de lógica. Dificilmente escutamos uma música uma única vez na vida em um momento determinado e aquilo adquiri relevância suficiente pra ficar gravado para sempre (atente para o DIFICILMENTE, não to dizendo que é impossível).

Eu há pouco, olhando meus vídeos favoritos no youtube achei um que é um cara tocando no piano todas (eu disse TODAS, isso não é uma hipérbole) as músicas da trilha sonora do Zelda de Super NES (e algumas do N64). Quando eu ouvi a primeira música, dos créditos de abertura do jogo, eu fiz uma viagem no tempo que me levou pra 12 anos atrás e de repente aquela nostalgia. Saudades da infância, saudades de amigos que eu nunca mais vi, saudades de coisas que eu nunca mais fiz (e arrependimento por coisas eu deveria ter feito) e principalmente saudade daquela sensação boa de que é tudo fácil, de que não há preocupações relevantes. Só que além disso eu fui fazendo associações em seqüência que me fizeram lembra praticamente tudo da minha vida dos 12 anos aos 16 anos, brincadeiras, paixões de infância (aaaah Maria Clara, tão novinha e tão… GOSTOSA!! Com 14 anos tinha mais peito que metade das mulheres que eu conheço hoje), aulas que eu fui, aulas que faltei, até das desculpas que eu usei pra faltar às aulas.

UMA música fez isso, uma simples música me fez lembrar em segundos de aproximadamente QUATRO anos de uma vida.

Talvez a física relativística explique isso, a dilatação do espaço tempo, a pena é que eu abandonei a física, caso contrário eu poderia quem sabe escrever uma tese teorizando a velocidade do pensamento, poderia concorrer a um prêmio com isso (ou pelo menos teria um pretexto pra tirar meus mestrado e doutorado e mamar nas tetas de alguma universidade pública dando aulas achando que meus alunos são todos uns chimpanzés e bossais. Sim, porque me parece que todo professor da física pensa dessa forma).

Agora eu olho pra trás (fisicamente), vejo meu quarto uma zona, com roupa pra tudo o que é canto, livros no chão, coisas a fazer e a certeza de que eu mudei de curso pensando que minha vida ia melhorar e só esqueci de um detalhe insignificante: mudar de atitude também.

Honestamente, em meio ao caos que vem se alastrando no meu dia a dia eu percebo que o melhor que eu faço é continuar escutando rock progressivo e free jazz, eles combinam muito mais com inconstância dos meus atos.

PS.: Eu adoro me perder em digressões, talvez eu devesse tentar carreira política.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Crônicas de Gaia - Livro 1 - A Maldição do Lobo

Cap. 1 - Lobo Solitário

Al Qahirah (Cairo), 22 de Setembro, 1989 - Sob a proteção do exato último quarto minguante da Lua, nasce mais um filho de Gaia. Um garoto demasiado quieto, no berçário era o único a dormir tranqüilamente enquanto outros recém-nascidos, incomodados pela simples existência do garoto abriam berreiros. O pobre ainda não sabia o que aquilo significava, mas sua tranqüilidade no sono se dava devido a um odor pitoresco no ar, o cheiro do medo.

Qârûn, 2 de Maio, 1994 - O garoto cresceu, agora beirando os 5 anos de idade, em um colégio simples na cidade encrustada no meio do deserto começa a descobrir o quão cruéis podem ser os seres humanos. Crianças brincam e correm, divertem-se mas meio que em um acordo silencioso todas tem o mesmo comportamento o evitando. Não se aproximam, se quer o conseguem encarar e sempre que o garoto tenta uma aproximação fogem dele, tal qual fugiriam de um predador.
No ar o mesmo cheiro com o qual ele já havia se habituado, mas ainda não sabia especificar.

Bahtim, 28 de Novembro, 1999 - Pelo que contou, é a quinta vez que seus pais mudam de cidade em 5 anos e nunca souberam lhe dar uma explicação aceitável. Desde pequeno foi dotado de uma sagacidade ímpar, uma criança que sempre soube deixar os pais boquiabertos com seus questionamentos e argumentações incrivelmente plausíveis e convincentes, mas nunca conseguiu saber o porquê de tantas mudanças, tantas cidades, tantas pessoas diferentes. Por conta disso acabou culpando seus pais por nunca conseguir fazer amizades, nem se aproximar demais das pessoas, embora sempre conseguisse o que queria.

Bahtim, 29 de Novembro, 1999 - Hoje no colégio sentiu mais uma vez a crueldade humana. O chamaram de aberração. Sua aparência de fato nunca foi das melhores e com o passar do tempo a natureza não o vem ajudado muito, por vezes quando se vê no espelho chega até a se achar um tanto quanto animalesco.

Cap 2. - O Despertar da Fera.

Samannud, 11 de Maio, 2004 - Manhã - Maldito telefone! Nunca se deu muito bem com aparelhos eletrônicos, aliás sua relação com aparelhos só não é tão instável quanto sua relação com as pessoas. Beirando os quinze anos, com um circulo social de certa forma estável consegue ainda assim se sentir só. Talvez por conta do ocorrido nos últimos meses.

Na festa de virada de ano cristã, (que apesar de suas crenças passou a freqüentar, afinal é apenas mais uma data comercial) conheceu uma garota que era diferente das outras pessoas, ela não tinha por ele a estranha repulsa que a maioria não fazia questão de esconder, a única pessoa de fora de sua família que não exalava o "cheiro de medo", como passou a chamar aquela sensação estranha. Os meses se passaram e com o tempo foram ficando próximos, próximos demais. Quando achou que tudo em sua vida estava mudando veio o dia fatídico, em meio a uma discussão sem sentido, a qual já sabia que iria ganhar por força do hábito, acabou se descontrolando e sem perceber a força descomunal que o acometeu tomou-lhe das mãos o caderno com anotações pessoais (ele nunca teve contato suficiente com alguém pra saber da existência ou significado de diários) e arremessou edifício abaixo. Embora parece algo trivial, para uma garota de 15 anos, gênio forte (E "Cria de Fenris", embora ainda não soubesse), aquilo foi mais que suficiente para o rompimento de quaisquer laços afetivos. Desde aquele dia ela passou a despreza-lo.

Essas lembranças não costumam lhe ser muito agradáveis. Nunca entendeu o porquê daquela estranha reação, nem o porquê do rompimento de uma amizade que parecia tão pura e verdadeira, desde então passou e se relacionar minimamente com as pessoas como fizera ao longo de toda sua vida.

Tarde - Tem sido um dia excepcionalmente estranho, desde a manhã tem se sentido desconfortável, inquieto, como se algo estivesse para acontecer. Finalmente o celular resolveu funcionar! Havia decidido procurar a amiga a qualquer custo para esclarecer a situação. Depois de tentar a manhã inteira sem sucesso, uma vez que o celular não estava afim de colaborar, conseguiu telefonar. Após alguns toques ela atendeu, estava aflita, afoita, como se estivesse correndo ou fugindo de algo. Perguntou onde ela estava, ela não soube dizer a rua exata mas ao menos o bairro conseguiu. Com uma velocidade sobre-humana correu, desesperadamente, como jamais havia corrido antes. Correu ininterruptamente por cinco minutos, talvez mais, as pessoas ao redor olhavam aquilo com estranheza mas não é como se não estivesse acostumado.

Chegou a um bairro estranhamente deserto, abandonado mesmo. Como ela poderia estar num lugar como esse? Não havia nada ali! Então sentiu um cheiro forte, não era o mesmo cheiro de medo que as pessoas exalavam em sua presença era algo... pior... Foi algo que lhe foi dominando os sentidos. Então viu a cena que culminou em seu total descontrole: sua amiga que corria desesperadamente, entrou em pânico e para seu espanto tomou a forma de um imenso e arrebatadoramente feroz lobo marrom, contudo para seu maior espanto viu que os perseguidores eram dois lobos negros, tão musculosos que eram deformados, de focinhos curtos e orelhas agudas. Foi então que percebeu que eles não eram simplesmente lobos, pois eram bípedes e um deles carregava em suas garras um enorme punhal prateado que com uma destreza sobrenatural cravou no peito do enorme lobo marrom que havia armado um ataque. O lobo marrom caiu quase que em câmera lenta diante seus olhos e assumiu mais uma vez a forma daquela que antes fora sua amiga mais próxima, a pessoa que nunca teve medo ou vergonha de ser vista em sua companhia. Aquilo lhe tomou a mente de tal forma que da forma que estava pulou para cima do lobo que havia desferido o golpe contra sua amiga e antes de atingir o alvo com seus punhos percebeu que eles haviam se tornado garras e essas garras cravaram de maneira brutal no focinho de um dos lobos arrancando-lhe a mandíbula e despedaçando parte do crânio e no instante seguinte o lobo tornou-se um homem deformado e morto. O outro lobo que, ao ver o companheiro caindo desfalecido partiu ferozmente para o ataque, cravando-lhe os dentes em um dos braços e com a garra desse mesmo braço o chacal no qual o garoto havia se tornado atravessou o tórax do lobo negro, roubando-lhe a vida junto com o coração ainda pulsante do outro lado.

domingo, 1 de junho de 2008

Uhu!! Tá quase!!

Em brumas tão brandas revolve-se o desconhecido.
Dorme tranquilo o medo, o pavor...
Tão repentinamente, então, os ventos do destino afastam
As brumas, revelando o que temo: a verdade...
Qual verdade, sem razão para entende-a?
Qualo verdade, sem emoção para senti-la?
Que temer, se não sinto nem compreendo?
Abro, então, o peito para receber esta verdade
Sem medo nem pesar.
Nada me atinge, pois não há o que atingir.
Me desfaço da matéria, não sou corpo,
Sou mais um que em brumas se torna para encobrir
Os temores daqueles que amo... Amo? Como? Se não sinto. Que força é essa que sinto sem sentir.
Sou vazio, estou vazio.
E, veloz como a luz, o amor se propaga no vácuo...



-Daniel Trefilio Pereira de Carvalho,
São José dos Campos, 25 de Setembro de 2001

Esse eu não vou zoar no título por que eu escrevi pra uma amiga que tava meio triste na época, mas é o último por hora...

Alva fronte que luzia na noite, refletia em teus aureos cabelos
a luz que nem a lua expressava com tanta avidêz.
Lembra-te daquele que de ti sempre lembrar-se-a e quando precisas
não hesita em pedir alento àquele que no peito nutre por ti uma eterna
e terna memória dos momentos em que tua luz fôra o guia e o conforto:
alva como a lua, a guiar na escuridão da noite, e aurea como o sol, ao
aquecer as primeiras manhãs da primavera, que ainda carregam resquícios do cru inverno.

-Daniel Trefilio P. de Carvalho
29 de Abril de 2003

SIm, é cem por cento...

Os anos, os meses, as semanas,
Os dias, as horas, momentos...
Os melhores momentos do mundo...
Todos. Todos são melhores.
Cada segundo que passa é passado e
De momento passa à memória.
Carrego comigo, então, toda a bagagem que puder.
De meus amigos quero sempre lembrar e
Espero que um dia volte e veja tudo como deixei.
Será que devo deixar?
Não devo. Será que vou?
Não vou.
Vou levar tudo comigo
Dentro do petio.
Junto a min'alma.



-Daniel Trefilio Pereira de Carvalho,
São José dos Campos, 19 de Setembro de 2001

Então senta o dedo nessa porra...

Que mundo é esse? Cheio de medo, de máguas, de mortes...
Cheio de dores, de perdas, de frustrações.
Que mundo é esse? Que mata e tortura...
Cheio de ganância, vingança, injustiça,
Terror, tristeza, inveja, sentimentos humanos, egoístas e mesquinhos.
Não sei que mundo é esse mas não é o meu.
Não é o mundo em que vivo, que vejo e que amo.
Mas é o mesmo mundo em que existo.
Por que, então, eu consigo viver em meu mundo,
Estar em meu mundo e o mundo não consegue faze-lo?
Porque eu vi que o mundo não é o que é...
Ele é o que queremos que seja.
Então queiramos todos que ele seja melhor que de certo
Ele será.
Não viva uma sociedade alternativa, mas sim,
Dê vida a uma sociedade alternativa.
A solução está a nossa frente, basta esticar os braços...



-Daniel Trefilio Pereira de Carvalho,
São José dos Campos, 19 de Setembro de 2001

Conhece a do exame de prostata?

Não sou o que vocês querem
Nem sou nem vou ser...
Sou o que sou e serei o que eu quiser

Larga-me. Nã quero que me guiem. Sei bem meu caminho.
E se não sei parendo sózinho.
Sei andar, sei ver, sei ser...
Então deixa-me ser sózinho, não preciso de cão guia,
Não sou cego nem incapaz...

Se não me querem não finjam fazê-lo
Pior que não querer é fingir que se importa.
Se não sou nada, deixa-me ser um nada ou não ser algo
Ou ser um não-ser...
Se não me gosta não me perturba, não me perdoa
Não me agradeça, não me espera.
Vá, mas vá sem mim. Só faço falta para mnha vida,
Então me deixa seguir o caminho que escolhi e de propósito
Por não ter ninguém nele, só eu...
Eu e minha solidão fiel que jamais me abandona...



-Daniel Trefilio Pereira de Carvalho,
São José dos Campos, 14 de Setembro de 2001

E aí Dr.? É Cem por cento?

Sombras de um passado que me perseguem e atormentam.
Como passado, se não passa?
Sombras, então, de um presente.
Presente? Não sei. O momento? Uma dádiva?
Um fato? Memórias...
Memórias tão ternas, calorosas, felizes...
Por que me atormentam, então?
Se é que me atormentam...
Não, não são as memórias, são as feridas nelas botidas.
Certas feridas nunca se fecham. As minhas por exemplo.
Meus tormentos vêm da dor, do arrependimento,
Da frustração.
De rostos, bocas, olhos, olhares, braços, beijos, pernas...
Minhas memórias. Saudades.
Saudades daqueles anos tão bons queo tempo não traz mais.
Queria que o tempo voltasse. Não para fazer diferente, mas para
Viver novamente. Não, não quero.
Guardo então essas lembranças e espero o dia nascer. Amanhã será diferente.



-Daniel Trefilio Pereira de Carvalho,
São José dos Campos, 19 de Setembro de 2001

Isso vai dar merda, Capitão!! - by Tropa de Elite

Que dor é essa, que vem e vai com o dia e a noite?
Me faz pensar em tantas coisas e tantas vezes me faz chorar?
Que queima, dstrói e me mata aos poucos?
Que dor é essa?

Como? Quando? De onde? Por quê?
Como começou?
Quando percebi?
De onde ela vem?
Por que me escolhera?

Dias vêm, dias vão, tudo passa, tudo acaba, tudo menos ela.
Amanhece ee a dor está aqui...
Anoitece e continua a me perseguir...
Amores passam e ela se acânha,
Amizades acabam e ela me atinge como um arpão
Rasgando-me o peito.

Esta dor já faz parte de mim, empregnada no coração
Matando-me aos poucos como um câncer que não tenho, mas
Nem por isso deixa de me atormentar...



-Daniel Trefilio Pereira de Carvalho,
São José dos Campos, 14 de Setembro de 2001

Certeza que eu vou ter que revisar essa merda, mas to com uma preguiça fora de série...

Sem versos, sem idéias, sem palavras
Sem menocionar mais uns cem outros fatores
Que não me permitem expressar no papel
Isto que quero dizer-te
Pois foste, és e sempre serás uma grande amiga
Tão grande que só cabes em meu coração pois
Este, após conhecer-te, cresceu como por mágica...
A mágica do teu toque, o desejo da tua presença
O conforto de tuas palavras, a doçura de teus olhos
Que espelham a beleza de tua alma.

Quero que saibas que por todo o sempre poderás comigo contar
E se algum dia te faltar, não choras por mim, pois
Certo será que em corpo não me faço mais presente, mas
Ria de mim e lembra-te dos momentos alegres que pude
Trazer-te. Lembra-te que o fim só é o fim para aqueles
Que não acreditam, no amor que emâna de mim e se esquecem
Que sempre estarei vivo enquanto pensarem em mim.



-Daniel Trefilio Pereira de Carvalho,
São José dos Campos, 09 de Setembro de 2001

Eu não to nem me dando ao trabalho de ler o que eu to postando pra não me arrepender...

Tamanha frieza faz-me sentir um só
Não um só tão sómente de um simplesmente ser, mas
Um só tão sorrateiro de solitário estar
Me olhas mas não me enxergas
Me tocas mas não me sentes
Me chamas mas não me queres

Discórdia em minha mente
Tempestade em meu corpo
Vazio em meu peito
Lägrimas em meus olhos

Em um mundo cheio de pesares ainda consigo criar os meus:
Um por ter te amado
Dois por não ter tentado
Três por ter me deixado
Incontáveis por ser o que sou e só o que sou,
Sem saber se um dia serei o que vezes em sonhos
Sempre desejei. Não! Nunca! Pois em senhos
Tu estavas ao meu lado.



-Daniel Trefilio Pereira de Carvalho,
São José dos Campos, 10 de Setembro de 2001

Pega essa!! - by Worms 2

Não quero, não posso, não devo...
Não vou, não venho, não fico...
Não sei, não sonho, não sou...
não peço, não posso, não nego...
E sim nego
A mim, a ti, a nós,
Aos céus, a tudo, a todos,
As horas, os dias, o mundo
A cada segundo que passa
E me afasta aos poucos
De tudo, de todos, de ti,
Que rouba-me os anos
Devolva-me a vida, a razão de seguir
Meu caminho tão sempre sozinho
Sem mim nem ninguém, nem ti, mas alguém...
A solidão que nunca me abandona...
Sózinho, sózinho, sózinho....



-Daniel Trefilio Pereira de Carvalho,
São José dos Campos, 14 de Agosto de 2001

Acabaram minhas frases do worms e ainda faltam 9 textos ¬¬

A dor. A dor da perda, dor do medo, dor da mágoa
Um verdadeiro pleonasmo sentimental, pois
A mágoa já é dor, a perda táz a mágoa e o medo vem da perda.

Mas como perder algo que não se tem?
Se não se tem, não se perde
Se não se perde, não há mágoa
Se não há mágoa, o que temer?

Sem temer não há nada a perder
Porém perco eu o que nunca sei se tive
Perco a razão, perco a confiança, perco a mim mesmo

Que eu perca então esta vida e com ela esta dor
Que não sei porquê me dói
Não sei porquê me magôa
Não sei porquê me aflige.



-Daniel Trefilio Pereira de Carvalho,
São José dos Campos, 16 de Agosto de 2001

Adeus!! - by Worms 2

Arranca-me do peito esta dor
Oh, mão tão pesada que prega a justiça
Faça valer-te o nome, desfazendo a injustiça
Matando-me esta dor e arrancando-me esta vida

Viver sem ela é purgar eternamente
Vagando em gélidas planícies
Sem rumo nem razão
Apenas esta dor me acompanha

Antes não o fizesse
Rouba-me as horas, rouba-me os dias, rouba-me os sonhos
Tortura-me aos poucos queimando-me a alma
Afogando-me neste mar de desespero e solidão

Quisera eu ter a força e a coragem
Para salvar-me deste inferno, tirando-me deste lago de chamas
Mas roubaste-me a força que sempre orgulhei-me de ter
Tornando-me um fraco, não mais que inválido, sem saber mais quem sou
Sem querer ser alguém, quero apenas esquecer o que um dia já fui.
Tira-me a vida, mata-me a alma, me arranque este amor.



-Daniel Trefilio Pereira de Carvalho,
São José dos Campos, 14 de Agosto de 2001

Meu Deus!! - by Worms 2

Que o tempo me ajude a curar essa dor
Que me persegue e tira-me o sono
Matando-me os sonhos
Que tanto me negam a realidade

Que o tempo me ensine a ser um alguém
Sem ninguém em meus tempos,
Ninguém em meus sonhos
Que tanto me negam a realidade

Que o tempo eterno não pare jamais
Que nunca me esqueçam, que nunca me amem
Que deixem que o tempo apague as máguas
E afogue-as em águas tão claras, tão limpas,
Tão fundas e eternas

Eternas como o tempo, que passa e não para
Que a tudo e a todos um dia apaga.



-Daniel Trefilio Pereira de Carvalho,
São José dos Campos, 10 de Agosto de 2001

Oh não!! - by Worms 2

Que esta vida me leve o mais breve possível.
Me leve para qualquer lugar que de ti me afaste,
Para que só então possa eu meu rumo seguir
Em paz com minha mente apenas onde necessito

Não que não te necessite e deseje
Mas tanto me rejeitas que nem sei mais o que quero.
Se te quero, se me quero, se me prezo ou se te nego.
Conflitos não de hoje, nem de ontem, mas de sempre

Não do "sempre" desde o princípio, mas do sempre desde o nosso princípio
Princípio este jamais ocorrido, sempre sonhado, jamais esquecido
Desistir não sei se vou

Pois desistir de ti não é de ti desistir apenas,
Mas sim em mim desacreditar, negando enfim,
O sonho que me atormenta todas as noites sem te ter ao meu lado



-Daniel Trefilio Pereira de Carvalho,
São José dos Campos, 03 de Agosto de 2001

O primeiro de muitos - by Worms 2

Pudera eu te-la junto a mim,
Oh, bela. Amai-me e nunca deixai-me
Dissera préviamente um gênio há muito falecido,
Porém jamais esquecido

Como Vargas, quero eu permanecer
Em memórias eternas e ternas.
Memórias tuas, minhas, nossas...
Memórias em sonhos, lugares, momentos...

Deixar-te jamais irei eu
Se ao menos uma vez deixar-me
Mostrar-te o que transpareço em meus olhos

A ti, mentir não vou. Desejo-te.
Com toda sensatez de min'alma peço-te um beijo
Para em paz repousar tão enfim



-Daniel Trefilio Pereira de Carvalho,
São José dos Campos, 01 de Agosto de 2001

Prologo

quarta-feira, 30 de abril de 2008

É incrível a capacidade que certas pessoas tem de ser cativantes, mas eu conheço pelo menos uma que me derrubou. Eu a vi pela primeira vez em uma assembléia que tratava da greve na UNICAMP e desde esse dia eu nunca mais esqueci aquele rosto, aqueles olhos, aquele sorriso.

Qual não foi minha surpresa quando eu a vi novamente na turma da disciplina que eu havia escolhido cursar simplesmente para procurar uma possível especialização e a pouca convivência que eu tive com ela foi mais que suficiente pra me deixar totalmente encantado. Eu não sei o que foi isso mas foi muito estranho descobrir por acaso que ela ia largar tudo e na mesma hora sentir esse aperto horrível no peito.

Eu não sei bem como nem por que isso aconteceu



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[[ Teus olhos querem me levar
Eu só quero que você me leve
Eu ouço as estrelas
Conspirando contra mim
Eu sei que as plantas me
Vigiam do jardim...

As luzes querem me ofuscar
Eu só quero que essa luz me cegue
Nem cinco minutos guardados dentro de cada cigarro
Não há pára-brisa pra limpar, nem vidros no teu carro

O meu corpo não quer descansar
Não há guarda-chuva (não há guarda-chuva)
Contra o amor...
O teu perfume quer me envenenar
Minha mente gira como um ventilador

A chama do teu isqueiro quer incendiar a cidade
Teus pés vão girando igual aos da porta estandarte

Tanto faz qual é a cor da sua blusa
Tanto faz a roupa que você usa
Faça calor ou faça frio
É sempre carnaval no Brasil

Eu estou no meio da rua
Você está no meio de tudo
O teu relógio quer acelerar,
Quer apressar os meus passos
Não há pára-raio contra o que vem de baixo

Tanto faz qual é a cor da sua blusa
Tanto faz a roupa que você usa
Faça calor ou faça frio
É sempre carnaval no Brasil ]] - Nem 5 minutos guardados


sábado, 19 de abril de 2008

Another one bites the dust

É, pois é... Mais um blog que eu crio pra deixar cair no esquecimento. Não que isso seja relevante uma vez só eu leio o que eu escrevo. Também não posso reclamar, afinal eu não saio por aí fazendo propaganda, nem sou uma loira gostosa que as pessoas entram no blog só pra fazer comentários carregados de xavecos furados. Pudera mesmo que fosse assim.

Mas a qüestãããooo (sim, com trema por que eu quis pronunciar esse "u") é que em princípio eu tinha criado o blog para escrever para mim, de fato, mas nem isso eu tenho feito, aliás, ultimamente eu não tenho feito PORRA ALGUMA (ou no popular NÃO tenho feito PORRA NENHUMA, que seria o mesmo que fazer alguma coisa, enfim, foda-se, não é sobre isso que eu quero falar).

Eu estou um semestre atrasado em tudo, vim para casa dos meus pais no feriado pra botar minha vida em dia e o que eu fiz? NADA!! Absolutamente!!! Eu vou deixar pra fazer TUDO a partir de amanha por que agora eu não to afim. O pior é que eu sei que amanhã eu também não vou estar a fim. Eu nunca estou a fim. Não sei ainda o que eu to fazendo da minha vida...

O que me consola é que eu sei que pelo menos na hora em que eu precisar digitar minhas coisas eu vou fazer isso em dois tempo por que finalmente, depois de anos catando milho no teclado eu memorizei quase todo o teclado padrão English-International, o que deixa terceiros que usam meu computador um pouco emputecidos por que apesar de meu teclado ser padrão ABNT-2 eu deixo configurado como Ingles-INT por que eu não olha mesmo pra digitar...

Esse comentário foi completamente a esmo e sem nexo, mas até então nada do que eu tenho feito tem nexo. Eu praticamente só tenho agido por impulsos doentios baseados numa carência afetiva que eu mesmo não compreendo totalmente... Eu poderia dizer que é falta de sexo, mas não é esse o caso uma vez que minha falta de sexo é por opção. Eu... quer saber!? Foda-se... Não sei por que eu comecei com esse assunto babaca, mas agora fiquei com dó de tirar pra não quebrar o fluxo de pensamento.

Hoje quando eu estava almoçando com meus pais e meu irmão eu vi minha ex-namorada pelo vidro do restaurante. Como era daqueles vidros cheios de frescura ela não me viu mas eu a reconheci na hora. Me bateu um frio na espinha. Eu nunca mais a tinha visto desde que eu terminei por telefone (pode me condenar se quiser, eu sei melhor do que ninguém que acabou daquele jeito por que tinha que ser daquele jeito... E até aí, você, pra mim, é problema seu). Mas me bateu um medo mesmo, de ela me ver, de vir falar comigo, eu não tenho a menor idéia de como eu falaria com ela caso isso acontecesse, eu me sinto culpado por ter terminado, embora eu saiba que foi melhor pros dois (Já disse que você, pra mim, é problema seu) e o pior, ela estava com a mãe, a avó e o irmão. Porra!! Há pouco mais de um ano eu fazia parte daquela família, e eu não larguei só ela, eu larguei a família toda!! Não ia ser fácil falar com eles depois de um ano sem contato direto.

Mudando de pato pra ganso, eu realmente escolho mal meus interesses sentimentais (eu ia escrever amorosos, mas ia soar demasiado intenso, não que não seja, mas ninguém tem nada com isso). Eu sempre me interesso pelas mulheres mais complicadas e geralmente comprometidas. Cheguei a conclusão que eu tenho complexo de James Bond depois de ter assistido Casino Royale por causa da cena dentro do carro entre o Daniel Craig (Bond) e a Eva Green (Bond Girl da vez):

RETIRADO DO IMDB:
Vesper Lynd: Am I going to have a problem with you, Mr. Bond?
James Bond: No, don't worry, you're not my type.
Vesper Lynd: Smart?
James Bond: Single.

Essa cena mudou minha vida e se encaixa perfeitamente e valeu um adendo pessoal:
You know that story about the right woman. Well, she does exist, but it's most likely taken...

É sempre assim, eu começo a me interessar por alguém e descubro que ela ou já tem namorado ou está em "processo de", e isso me faz pensar, será que eu nasci pra ser sempre o outro? Bom se for assim eu to fodido por que eu não sei ser o outro, eu tenho essas coisas estranhas dentro de mim... Como que chama mesmo? Ah é! Valores!!! PORRA!! NINGUÉM MAIS TEM ISSO HOJE EM DIA! SÓ EU!! Eu vejo amigos andando por aí de mãos dadas com mulheres que tem namorado. Mulheres com namorado que chifram na maior cara de pau e deixam bem claro que não tem intenção de terminar (se alguém se sentir ofendido com isso eu só posso dizer uma coisa: NÃO QUER VER ESTRELA NÃO OLHA PRO CÉU!! TÁ FAZENDO O QUE LENDO ISSO AQUI!?!?). A parte boa disso é que ta acontecendo com TANTA freqüência que eu já to me acostumando a me recuperar rápido. Crises que antes duravam 3, 4 meses agora duram uma semana, duas se muito. É to ficando pró em me decepcionar.

Sabe o que é mais legal nisso tudo? EU SEMPRE CAIO EM DIGRESSÕES SEM FIM. O dia em que tiver que escrever uma tese eu to fodido!! Eu vou ter que revisar 10 vezes por minuto pra não fugir do assunto em questão. Eu comecei essa postagem pra dizer o blog tava morrendo, que eu tinha abandonado mais um, que eu não me dedico direito a nada, nem a supostas atividades de lazer e acabei chegando a conclusão que eu to carente por que eu sou certinho...

E o título vai continuar sendo "Another one bites the dust" por que as digressões dessa postagem não necessáriamente representam que eu pretendo escrever de novo tão cedo, então no fim das contas o blog ta morrendo mesmo, o que vale é a intenção.

"Vale: Fazendo um Brasil que vale... "

Não acredito que eu botei esse mote da Vale do Rio Doce aqui... Se bem que eu não tenho por que me recriminar afinal se quem ler isso aqui não gostar e vier me criticar que o faça, mas cuidado pra não me confundir... Pra não me confundir com alguém que se importa...

sexta-feira, 28 de março de 2008

Tempo de mudanças...

É o ano do rato...
Ah é? Foda-se...
Isso não quer dizer nada pra você?
Não...
Ah ok... Mas é tempo de mudanças, sabia?
Por que é o ano do rato?
Ano do que?
Ano do rato!
E daí!?
Não muda de assunto!!


Olha aquela morena gostosa!
Aquela com a cara cheia de espinha?
Que? A gostosa!?
A com a cara cheia de espinha!
Não muda de assunto!!

Nossa, eu nem lembrava que você era 07... Você passa tanto tempo com a gente que por consideração eu jurava você era 06.
Mas ela ainda é bixete.
Tá, eu sei, mas ela não parece bixete 07, parece 06. Se bem que pra mim é tudo igual, só sei mesmo quem é do meu ano, 05... -
BIXO!!
NÃO MUDA DE ASSUNTO, PORRA!!!

É tempo de mudanças. Mudança de ares, mudança hábitos, mudança na lata do Kuat...
Que!?
É... Você muda, o mundo muda, e a lata do Guaraná Kuat mudou também...
Não muda de assunto!!

PORRA!! SE É MESMO TEMPO DE MUDANÇAS POR QUE EU NÃO POSSO MUDAR DE ASSUNTO!?!?!?
Verdade, não tinha pensado nisso...
Então quanto tá aquele cigarro?
Verde...
Ein!? Eu só quero saber quanto tá aquele cigarro...
Verde...
Foda-se o verde, só quero saber quanto tá a merda do cigarro!!!
VERDE!!!
Que cê tá falando falando, porra!?!?
Ué, to mudando de assunto...
Então não muda de assunto!!!!!!!!

O Bush, o problema é o seguinte...

Faça me o favor!! O senhor é um fanfarrão!!!
É tão bom poder fazer piadinhas cretinas quando se é presidente da república, né?

Sabe, eu acho curioso. Algo entre 170 e 180 milhões de habitantes vão às urnas a cada quatro anos, e elegem um cara que em seu PRIMEIRO discurso oficial tem a pachorra de declarar que tem orgulho de ter seu primeiro diploma como o de presidente. Quer dizer: foda-se quem passa a vida toda estudando pra, QUEM SABE, um dia conseguir um diploma universitário tentar dar aulas na rede pública recebendo um salário de merda, se eu arrancar meu dedo pra conseguir uma indenização eu já tenho os pré-requisitos para virar um mártir da causa operária e um dia ser diplomado presidente.


Juntamente com esse diploma deve vir um alvará pra bufão, pelo visto. Eu posso ficar lá em cima com pose de bonachão, falando besteiras, fazendo gracinhas, defendendo terrorismo (FORÇA REVOLUCIONÁRIA É O MEU OVO!!!), fingindo de cego surdo e mudo. Aí vem a minha equipe de governo, rala pra caralho pra TENTAR fazer essa república de bananas funcionar e quando a coisa da sinal de que ta funcionando depois de 6 anos (investimento a longo prazo, não é incompetência não) e eu aproveito que to levando o crédito (afinal é a minha assinatura que tá lá) pra fazer gracinha como se fosse o rei da cocada preta...


Aí me vem um safado, que faz oferenda sabe-se la pra qual orixá pedindo pros mosquitos da dengue irem pro mar. O QUE!? MANDAR O MOSQUITO PRO MAR!?!?!? POR QUE NÃO VAI O SENHOR PRA... É PRA LÁ MESMO!! Por que a dengue não é um problema de saúde pública, é o mosquito que tá no lugar errado. Quer dizer que um filho da puta tranca a casa pra escapar da fiscalização de focos de criadouros de mosquito (eu queria sinceramente que fosse só um), a endemia vira uma epidemia (sim a dengue é uma endemia no Brasil, por incrível que pareça existe uma margem de casos esperados por ano, assim como AIDS entre outras endemias que nem fazem diferença, neh!? NEH!?) e só aí o governo estadual resolve ajudar o governo municipal e os dois resolvem aceitar a ajuda do governo federal pra tomar medidas de COMBATE a dengue... Combate!? COMBATE!? ALGUEM JÁ OUVIU FALAR EM MEDICINA PREVENTIVA!?!? Nãããoo.... Nós estamos no Brasil, aqui não existe prevenção, só medidas emergenciais de combate.

Quer saber? Tá tudo pronto aqui, é só vir pegar... A solução é alugar o Brasil... Será que alguém vai pagar alguma coisa? Aposto que se leiloarmos no eBay vão pagar menos do que pagariam por um encontro com a Scarlett Johanssen...

terça-feira, 25 de março de 2008

Quem estará lá pra me dizer que eu não me entregue e que eu não me vá...

Há muito venho pensando de mais e agindo de menos, tenho vontade de ocupar minha vida com tudo o que vejo possivel, entretanto